Em parceria com a PWC, a Live Healthcare Media realiza anualmente o estudo Referências da Saúde, que tem como um dos pilares a Tecnologia da Informação (TI) em Saúde. Em 2014 participaram 81 hospitais brasileiros, entre privados sem fins lucrativos (54,3%), privados com fins lucrativos (42%) e públicos (3,7%). Quase metade dos hospitais participantes informou destinar até R$ 2 milhões à TI por ano, o que representa, em média de 1 a 2% do faturamento dessas instituições.
Leia Mais: Como decidir pela incorporação de novas tecnologias?
O mundo em 2025: O que esperar?
Conheça 6 centros de inovação brasileiros em saúde
A Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) realizou o estudo “Observatório Anahp”, que contempla 17 de seus hospitais associados, todos privados, com o mesmo objetivo de conhecer a infraestrutura de TI deles, que são considerados um grupo diferenciado de instituições. Com base no Observatório 2015, as entidades indicaram um investimento em TI de cerca de 2% da receita.
Apesar de ser importante e poder auxiliar no gerenciamento da instituição, em ambos os grupos estudados, a área de TI dos hospitais ainda recebe poucos investimentos. Parte desse dinheiro é gasto com Sistemas de Gestão e outra com projetos, mas quais são os maiores players e tendências você confere nos gráficos a seguir.
Paulo Magnus, presidente da MV: “Considerados de extrema importância para o segmento empresarial, esses tipos de estudos permitem visualização ampla do mercado e, consequentemente, definição de estratégias para acompanhamento da realidade econômica e das tendências do setor. Em ambas as pesquisas analisadas, a MV é identificada como detentora de maior market share no que diz respeito à sistema de gestão em saúde. As certificações digitais integradas ao Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) garantem validade jurídica e segurança às informações preenchidas por profissionais de saúde no atendimento a pacientes. Em linhas gerais, para a MV os dados confirmam que a empresa segue no caminho esperado com projetos de inovação em tecnologia da informação para a saúde. São pesquisas como essas que ajudam a fundamentar os rumos de um negócio.”
André Almeida, CIO na Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Presidente da Associação Brasileira CIO Saúde (ABCIS):
Claudio Giulliano, ex-presidente da SBIS, Sócio Fundador da Folks Saúde: “No mundo Anahp, de hospitais de excelência, há um equilíbrio maior entre MV e Tasy. Enquanto que num universo maior de hospitais, com maior diversidade de tipos, portes e nível de excelência, a MV predomina muito mais. Prioridade de TI [...] me chamou à atenção que mobilidade e certificação digital estão à frente! Isso é sem dúvida uma das grandes prioridades dos hospitais.”
*Esta reportagem está na edição de outubro-novembro-dezembro da revista Saúde Business