Dos dias 29 de Fevereiro a 4 de Março, aconteceu a HIMSS 2016 em Las Vegas, o maior evento de tecnologia para a saúde do mundo com mais de 40.000 participantes de todo o mundo.
Dentre os diversos tópicos que foram discutidos, personalização da medicina, big data, data analytics, computação cognitiva, entre outros. um tema central entre eles foi o tema engajamento do paciente e como este é um grande desafio para que os pacientes sejam mais aderentes ao seu tratamento , utilizando apps, wearable devices e outras soluções que não somente vão fazê-lo lembrar do horário de tomar uma medicação, mas também vão manter um histórico dos horários que o paciente tomou as medicações, bem como quando esqueceu.
Foto: Site Forbes, 05/03/2016
Conforme a população brasileira envelhece, soluções como essa passam a ser fundamentais para a apoiar o cuidado da nossa população. Aqui no Brasil, soluções como o Dr. Cuco, startup que lembra o paciente o horário de tomar as medicações, são muito bem-vindas, mas é necessário que as seguradoras de saúde passem a ver a disponibilização destas soluções como algo fundamental para seus beneficiários, a fim de que estes aplicativos passem a ocupar espaço cada vez mais importante na saúde.
Do lado dos pacientes, à medida que a maior parte da população passa a dispor de smartphones , é natural que estes dispositivos passem a ser usados não apenas para fazer ligações e navegar a internet, mas também para controlar aspectos fundamentais da nossa vida, como nossa saúde financeira, física e mental, sendo que já existem inúmeros aplicativos disponíveis para nos ajudar em cada uma destas áreas.
Por fim, engajar não é somente fazer o paciente tomar o medicamento no horário , mas também fazer com que ele compreenda melhor a doença dele e o tratamento que está sendo proposto. Para isso, inúmeras soluções de gamificação estão sendo desenvolvidas, assim como vídeos em 3D e painéis interativos. Tudo isso com o objetivo de emponderar o paciente e garantir melhores resultados para seu tratamento. Infelizmente, estas soluções, mesmo que pontuais, ainda estão muito distante da realidade brasileira.