Utilizada há mais de 20 anos no Brasil, a cirurgia robótica tem sido usada em diversos tratamentos, principalmente em casos de câncer urológico, oferecendo aos pacientes uma abordagem minimamente invasiva e promissora.
“A cirurgia robótica é um procedimento minimamente invasivo, e ela é indicada para diversos tipos de tratamento no âmbito da Urologia. No caso do tumor no rim, principalmente para nefrectomia parcial, que é quando pretendemos retirar apenas o tumor e preservar o rim, é uma opção a se trabalhar”, explica o Dr. André Berger, Uro-Oncologista e Cirurgião Robótico. Ele enfatiza ainda que a técnica também é eficaz na nefrectomia radical, indicada para tumores maiores ou rins disfuncionais que comprometem a saúde do paciente.
O especialista explica que entre as principais vantagens da cirurgia robótica estão a precisão aprimorada em áreas de difícil acesso, a ergonomia otimizada para o cirurgião, movimentos intuitivos e uma visão tridimensional durante o procedimento. "Além disso, a cirurgia robótica resulta em um sangramento significativamente menor e uma probabilidade extremamente baixa de transfusão sanguínea". Ele ressalta também a importância da preservação de uma maior quantidade de tecido renal funcional, o que contribui para uma recuperação mais rápida e uma menor incidência de dor pós-operatória, permitindo que os pacientes retomem suas atividades diárias com mais rapidez.